Mal havia começado os jogos Pan-americanos e brasileiro já estava vaiando. Vaiou o presidente da república, a delegação estadunidense, até os venezuelanos levaram algumas vaias naquela tarde tão particular para nós. Os jogos começaram e quanto mais forte era o oponente, mais alta era a vaia. Não sobrou para ninguém, vaiamos Cuba, Canadá, e claro a Argentina. Aplausos apenas para o Brasil. No entanto, não faltaram gritos de alegria ao ver a cubana se esborrachar no chão durante as apresentações da ginástica artística.
O brasileiro é reconhecido tanto por sua paixão, quanto por sua cordialidade, mas será que somos tão cordiais assim? Será que quando o assunto é o interesse particular, deixamos de lado a fraternidade e partimos para o “vale-tudo”? Conhecemos bem a prática do “vale-tudo” de um Brasil, onde o desrespeito é fundamento e a impunidade é regra. Na vaia, orquestrada ou espontânea, o objetivo é desconcertar, instigar a derrota alheia e conseguir tirar uma vantagem, por menor que seja. Não importa ser o mais rápido, ou o mais forte, o importante é ganhar. Para vestir-se de ouro no Brasil, todo esporte é “vale-tudo”.
O brasileiro é reconhecido tanto por sua paixão, quanto por sua cordialidade, mas será que somos tão cordiais assim? Será que quando o assunto é o interesse particular, deixamos de lado a fraternidade e partimos para o “vale-tudo”? Conhecemos bem a prática do “vale-tudo” de um Brasil, onde o desrespeito é fundamento e a impunidade é regra. Na vaia, orquestrada ou espontânea, o objetivo é desconcertar, instigar a derrota alheia e conseguir tirar uma vantagem, por menor que seja. Não importa ser o mais rápido, ou o mais forte, o importante é ganhar. Para vestir-se de ouro no Brasil, todo esporte é “vale-tudo”.
Brasileiro mostra não quer só PAN, quer circo também...
Mas até agora, só vieram os palhaços!
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