A revolução da TV digital tecnologicamente representa o que a de melhor em capacidade de disseminação da informação. O modelo de transmissão japonês que o Brasil adotou, junto com as novas tecnologias de compactação de vídeo e audio, permitirá o aumento significativo de canais abertos. Na tecnologia digital, o número de canais abertos viria a ser multiplicado por oito, uma vez que numa única freqüência, pode conter até oito canais. Desta forma, quanto menos canais melhor a definição de som e vídeo.
Assim, a Globo, o SBT, Rede TV e a Record poderão ter oito canais cada. Confesso que taise pespectivas me causam calafrios! Imaginem a TV Globo e sua doutrina multiplicada por oito? Imaginem Sílvio Santos, Gugu, seus "Tentações", "Báus da Felicidade" vezes oito? Imaginem testemunhar todos os dias o "milagre da multiplicação dos programas evangélicos"?
Porém, acredito que as emissoras nem venham usar este recurso. Como um espectador não pode assistir mais de dois canais ao mesmo tempo, pergunto-me qual o interesse haveria em dividir a audiência? Deve-se levar em conta os altos custos de produção de conteúdo televisivo, principalmente se desejasse manter uma qualidade de programação. Sem uma concorrência, dificilmente novos conteúdos serão produzidos, e a TV brasileira continuará condendada as mesmas estratégias de apelo por audiência.
Pergunto-me o que adianta dar mais aos mesmos? A TV digital deveria dar chances a novos produtores, estimulando a concorrência e propiciando uma televisão mais plural, agregando uma parte mais significativa de nossa diversidade cultural. A TV digital, o que tudo indica, se tornará mais um um avanço tecnológico do homem que, apesar de ter potencial satisfazer uma demanda da sociedade, atenderá somente os interesses de uma minoria.
Porém, acredito que as emissoras nem venham usar este recurso. Como um espectador não pode assistir mais de dois canais ao mesmo tempo, pergunto-me qual o interesse haveria em dividir a audiência? Deve-se levar em conta os altos custos de produção de conteúdo televisivo, principalmente se desejasse manter uma qualidade de programação. Sem uma concorrência, dificilmente novos conteúdos serão produzidos, e a TV brasileira continuará condendada as mesmas estratégias de apelo por audiência.
Pergunto-me o que adianta dar mais aos mesmos? A TV digital deveria dar chances a novos produtores, estimulando a concorrência e propiciando uma televisão mais plural, agregando uma parte mais significativa de nossa diversidade cultural. A TV digital, o que tudo indica, se tornará mais um um avanço tecnológico do homem que, apesar de ter potencial satisfazer uma demanda da sociedade, atenderá somente os interesses de uma minoria.
Um comentário:
Legal o blog. Aproveito para te convidar para conhecer o meu:
http://naperiferiadoimperio.blogspot.com/
Um abraço
Láldert
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