Assim como grande parte dos programas populares, o Big Brother Brasil é constantemente atacado por representar o que há de mais baixo na televisão aberta. Não deixa de ser verdade, o conteúdo do programa que deixa a desejar, principalmente se considerarmos que tevê de qualidade deva atender ao interesse público. A grande audiência do programa, por sua vez, mostra que o interesse do público é outro, e que este não se relaciona necessariamente com uma idéia purista de "Tevê de Qualidade", cujo o papel seria proporcionar debates de relevância sociais e etc.
Fica claro que não cabe aos "brothers" essa pretensão e a única coisa que se espera de um participante do Big Brother é que tenha a disposição para ficar rico e aceite uma exposição sem precedentes. Não é de se esperar que o tipo de pessoa que entra no BBB esteja mais interessada no que diz respeito à individualidade do que à coletividade. A Regra diz: Somente um pode ganhar e os fracos serão eliminados.
Contraditoriamente, mas com muitas razões, a sociedade-se manifesta contra aos que aceitam o jogo, abrindo mão de valores harmônicos de convivência. Na lógica do Big Brother não deixa de vir a ser uma espécie de simulacro do sistema em que vivemos, no qual existem duas formas primárias de agir - encarar os desafios de forma objetiva, permitindo-se à falta de ética para conseguir o que deseja, ou favorecer a moral e as relações humanas em detrimento de uma meta ou de uma vantagem material (no caso "o milhão").
O público, até agora, sempre favoreceu a este segundo tipo de comportamento, mostrando o que os antropólogos e sociólogos já dizem há tempos, o mas que dificilmente o fazem na TV - "O brasileiro é um povo cordial". Podemos, no entanto, analisar por um perspectiva política, e observar que não é à toa que o presidente Lula ganhou as eleições quando trocou o discurso ofensivo e virulento de oposição ao diálogo, sob o slogan do "Lulinha Paz e Amor". Na reeleição, a história voltou-se a repetir - as agressões e incapacidade de um diálogo cordial dos demais candidatos fez com que Lula se destacasse e fosse novamente eleito.
Na vida real, as regras do jogo também coloca uns contra os outros em busca do dinheiro, do que erroneamente se denomina "ascensão social". Se for para jogar pelas vias da imoralidade, pode ser melhor abrir mão do jogo e usar do "jeitinho" para sobreviver. A diferença das dinâmicas do modelo de organização social que vivemos para o BBB é que no programa podemos escolher com lucidez quem merece e quem não merece ter "o milhão". O Big Brother Brasil, com o seu "jeitinho", leva essas questões à público.
Voltarei ao tema, falando do BBB como ousada proposta de programação em uma tv privada.
Fica claro que não cabe aos "brothers" essa pretensão e a única coisa que se espera de um participante do Big Brother é que tenha a disposição para ficar rico e aceite uma exposição sem precedentes. Não é de se esperar que o tipo de pessoa que entra no BBB esteja mais interessada no que diz respeito à individualidade do que à coletividade. A Regra diz: Somente um pode ganhar e os fracos serão eliminados.
Contraditoriamente, mas com muitas razões, a sociedade-se manifesta contra aos que aceitam o jogo, abrindo mão de valores harmônicos de convivência. Na lógica do Big Brother não deixa de vir a ser uma espécie de simulacro do sistema em que vivemos, no qual existem duas formas primárias de agir - encarar os desafios de forma objetiva, permitindo-se à falta de ética para conseguir o que deseja, ou favorecer a moral e as relações humanas em detrimento de uma meta ou de uma vantagem material (no caso "o milhão").
O público, até agora, sempre favoreceu a este segundo tipo de comportamento, mostrando o que os antropólogos e sociólogos já dizem há tempos, o mas que dificilmente o fazem na TV - "O brasileiro é um povo cordial". Podemos, no entanto, analisar por um perspectiva política, e observar que não é à toa que o presidente Lula ganhou as eleições quando trocou o discurso ofensivo e virulento de oposição ao diálogo, sob o slogan do "Lulinha Paz e Amor". Na reeleição, a história voltou-se a repetir - as agressões e incapacidade de um diálogo cordial dos demais candidatos fez com que Lula se destacasse e fosse novamente eleito.
Na vida real, as regras do jogo também coloca uns contra os outros em busca do dinheiro, do que erroneamente se denomina "ascensão social". Se for para jogar pelas vias da imoralidade, pode ser melhor abrir mão do jogo e usar do "jeitinho" para sobreviver. A diferença das dinâmicas do modelo de organização social que vivemos para o BBB é que no programa podemos escolher com lucidez quem merece e quem não merece ter "o milhão". O Big Brother Brasil, com o seu "jeitinho", leva essas questões à público.
Voltarei ao tema, falando do BBB como ousada proposta de programação em uma tv privada.
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