A maneira brutal que o menino João Hélio morreu, levou o jornal "O Globo" a dar mais atenção as notícias que enfocam a violência no Rio. Uma caso de morte por bala perdida que antes "acontecimento" João Hélio não ganharia grande importância, agora merece um espaço na primeira página.
A intenção é positiva - aproveitar a onda de comoção que se instaurou para fazer alguma pressão do congresso. No entanto, os jornais não conseguirão segurar essa linha editorial por muito tempo, e o desgaste do tema já se torna evidente.
Pode durar um pouco mais ou um pouco menos mas vai terminar logo, antes que esta iniciativa aponte alguma solução concreta. O problema não está na notícia violenta, são sempre pertinentes e ilustram um problema real da sociedade, o problema é que a mídia é tímida ao se aprofundar nas questões e sempre fica devendo, se não uma resposta, ao menos um questionamento que gere reflexão que nos faça entender o problema e apostar numa saída.
A intenção é positiva - aproveitar a onda de comoção que se instaurou para fazer alguma pressão do congresso. No entanto, os jornais não conseguirão segurar essa linha editorial por muito tempo, e o desgaste do tema já se torna evidente.
Pode durar um pouco mais ou um pouco menos mas vai terminar logo, antes que esta iniciativa aponte alguma solução concreta. O problema não está na notícia violenta, são sempre pertinentes e ilustram um problema real da sociedade, o problema é que a mídia é tímida ao se aprofundar nas questões e sempre fica devendo, se não uma resposta, ao menos um questionamento que gere reflexão que nos faça entender o problema e apostar numa saída.
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