Desde da reunião do presidente Lula com o Ministro das Comunicações Hélio Costa, que vemos surgir na mídia um intenso debate em torno da criação de uma rede pública de tv. O ministério da Cultura entrou na polêmica aos dizer que houve uma confusão entre o que vem a ser tv pública e tv estatal, e que o ministério da comunicação falava em tv estatal quando se referia a tv pública. Para o secretario de Áudio-Visual do Ministério da Cultura, Orlando Senna, uma tv estatal funciona aos moldes da Voz do Brasil e representa o estado, e a tv pública representaria a sociedade.
Esta polêmica pôs fogo do pavio de uma mídia temerosa em perder espaço. O Estadão, a Folha de São Paulo e a Veja chegaram a dizer que a TV do Executivo seria uma tevê de propaganda petista e falavam em aparelhamento do estado, governo autoritário e etc. Além disto, trataram com sensacionalismo as cifras para a implantação - como se os 250 milhões previstos no orçamento fosse um orçamento absurdo usado como cabide de empregos.
As últimas declarações do ministro Hélio Costa apontou para uma outra direção desmontando o factóide que foi gerado em torno da questão. Primeiramente os 250 milhões fazem parte de um anteprojeto da implantação do sistema público de tv digital, usando a estrutura já exigente da Radiobrás. Outra questão, diz respeito a ampliação da lei da Tv a Cabo, que já obriga as operadoras a abrir canais para as tvs públicas do Legislativo, Judiciário, Executivo, além de tvs universitárias e comunitárias. No sistema digital, essas emissoras poderiam ser transmitidas também na tv aberta.
Não está definido nada em relação ao conteúdo e forma de financiamento dessas emissoras e das outras que podem surgir. O fórum de Tvs Públicas que acontecerá em abril, promete esquentar esse debate na construção de uma TV pública no Brasil. Estarei de olho!
Esta polêmica pôs fogo do pavio de uma mídia temerosa em perder espaço. O Estadão, a Folha de São Paulo e a Veja chegaram a dizer que a TV do Executivo seria uma tevê de propaganda petista e falavam em aparelhamento do estado, governo autoritário e etc. Além disto, trataram com sensacionalismo as cifras para a implantação - como se os 250 milhões previstos no orçamento fosse um orçamento absurdo usado como cabide de empregos.
As últimas declarações do ministro Hélio Costa apontou para uma outra direção desmontando o factóide que foi gerado em torno da questão. Primeiramente os 250 milhões fazem parte de um anteprojeto da implantação do sistema público de tv digital, usando a estrutura já exigente da Radiobrás. Outra questão, diz respeito a ampliação da lei da Tv a Cabo, que já obriga as operadoras a abrir canais para as tvs públicas do Legislativo, Judiciário, Executivo, além de tvs universitárias e comunitárias. No sistema digital, essas emissoras poderiam ser transmitidas também na tv aberta.
Não está definido nada em relação ao conteúdo e forma de financiamento dessas emissoras e das outras que podem surgir. O fórum de Tvs Públicas que acontecerá em abril, promete esquentar esse debate na construção de uma TV pública no Brasil. Estarei de olho!
2 comentários:
atrás da mídia há tantos interesses que isso os faz não ver assunto no calote de um politico que se diz importante...mas isso é calote e atingiu meu bolso... meu blog é uma denuncia bem humorada e contundente contra o execrável ciro gomes...leia e se for o caso divulgue, comente...abs
GLOBO DEMITE EDITOR QUE TRABALHOU COM FRANKLYN MARTINS
O EDITOR DE ECONOMIA DO JORNAL NACIONAL DE SÃO PAULO, MARCO AURÉLIO MELLO, FOI DEMITIDO NO MESMO DIA EM QUE FRANKLYN MARTINS FOI CONFIRMADO NA SECRETARIA DE GOVERNO QUE VAI CUIDAR DAS VERBAS PUBLICITÁRIAS E DA IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE PÚBLICA DE TELEVISÃO
OS DOIS TRABALHARAM JUNTOS, NO JORNAL DA GLOBO, ENTRE 2001 E 2003.
NA ÉPOCA, O JORNAL ERA ANCORADO POR ANA PAULA PADRÃO. MARCO AURÉLIO ERA EDITOR DE POLÍTICA. UMA DAS FUNÇÕES DELE ERA CONVERSAR COM O COMENTARISTA FRANKLYN MARTINS, BASEADO EM BRASÍLIA, SOBRE A PAUTA DO DIA.
MARTINS NÃO TEVE O CONTRATO RENOVADO COM A EMISSORA DEPOIS DE UMA ACUSAÇÃO DIVULGADA PELO COLUNISTA DIOGO MAINARDI, DA REVISTA VEJA.
APESAR DE TER SAÍDO EM FÉRIAS COM A GARANTIA DE QUE A POLÊMICA NÃO TRARIA PREJUÍZO A ELE, MARTINS FOI AFASTADO AO VOLTAR, SOB A ALEGAÇÃO DE QUE TINHA PROBLEMAS "DE IMAGEM" COM O PÚBLICO.
O AFASTAMENTO DE FRANKLYN FOI ATRIBUÍDO AO DIRETOR DE JORNALISMO DA EMISSORA, ALI KAMEL.
FONTES DE DENTRO DA GLOBO DIZEM QUE FOI ALI QUEM MUNICIOU O JORNALISTA DE "VEJA" COM INFORMAÇÕES QUE DERRUBARIAM O COLEGA.
NO CASO DE MARCO AURÉLIO MELLO, ELE HAVIA ALMOÇADO HÁ DUAS SEMANAS COM ALI KAMEL.
BASEADO NO RIO, KAMEL ESTAVA EM SÃO PAULO CUIDANDO DA REESTRUTURAÇÃO DOS TELEJORNAIS.
NA SEXTA-FEIRA, O EDITOR DE ECONOMIA DO JORNAL DE NACIONAL FOI SURPREENDIDO PELA DEMISSÃO, COMUNICADA A ELE PELO DIRETOR REGIONAL DE JORNALISMO DA TV GLOBO, LUIZ CLÁUDIO LATGE.
MARCO AURÉLIO MELLO TRABALHOU NA GLOBO DURANTE DOZE ANOS. FOI DEMITIDO SOB A ALEGAÇÃO DE QUE NÃO SE ENQUADRAVA MAIS NO PERFIL DA EMISSORA.
A DEMISSÃO DE MARCO AURÉLIO DEIXOU CONSTERNADOS OS PROFISSIONAIS DA TEVÊ GLOBO DE SÃO PAULO. VÁRIOS DELES CHORARAM NA REDAÇÃO. SEM SE IDENTIFICAR, FUNCIONÁRIOS DISSERAM QUE O CLIMA É DE "CAÇA ÀS BRUXAS". NOVAS DEMISSÕES ESTÃO PREVISTAS.
OS FUNCIONÁRIOS OUVIDOS PELA REPORTAGEM ATRIBUIRAM A DEMISSÃO DE MARCO AURÉLIO AO FATO DE QUE ELE PEDIU, EM NOME DE COLEGAS, A RETIRADA DE ASSINATURAS DE UM ABAIXO-ASSINADO ORGANIZADO NO RIO DE JANEIRO - QUE TINHA POR OBJETIVO NEGAR AS ACUSAÇÕES DE QUE A EMISSORA TINHA TENTADO INFLUIR NO RESULTADO DO PRIMEIRO TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS.
DEPOIS DE ASSINAR, MARCO AURÉLIO E ALGUNS COLEGAS DISCUTIRAM O ASSUNTO. ENTRE ELES ESTAVA O REPÓRTER RODRIGO VIANNA, TAMBÉM AFASTADO DA GLOBO SOB A ALEGAÇÃO DE QUE JÁ NÃO SE ENCAIXAVA NO PERFIL DA EMISSORA. RODRIGO FOI AUTOR DE UMA CARTA QUE DENUNCIOU TV GLOBO POR TENTATIVA DE INFLUENCIAR O RESULTADO DAS ELEIÇÕES.
O EDITOR DE ECONOMIA ERA MUITO POPULAR NA REDAÇÃO E RECONHECIDO PELA INDEPENDÊNCIA PROFISSIONAL. MESES ANTES DO PRIMEIRO TURNO, O NOTICIÁRIO ECONÔMICO DA TV GLOBO, BASEADO PRINCIPALMENTE EM SÃO PAULO, SOFREU ALTERAÇÕES, COM MAIOR ÊNFASE DADA AOS PROBLEMAS ECONÔMICOS E MENOR AOS NÚMEROS POSITIVOS DA ECONOMIA.
NO DIA EM QUE O ABAIXO-ASSINADO CIRCULOU NA REDAÇÃO DE SÃO PAULO, MARCO AURÉLIO TOMOU A INICIATIVA DE LIGAR PARA O CHEFE DE REDAÇÃO MARIANO BONI PEDINDO QUE O NOME DELE E DE OUTROS COLEGAS FOSSE RETIRADO.
BONI, AO SAIR DA SALA, DESABAFOU DIANTE DE UM GRUPO DE PROFISSIONAIS: "QUEM NÃO ESTIVER CONTENTE QUE PEGUE O BONÉ E VÁ PARA A TEVÊ RECORD".
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